Minha última publicação foi a continuação da série em que analiso os convocados de Dunga, posição por posição, análise essa que eu ainda não terminei.
Com o jogo do Brasil contra o Zimbábue, hoje, quebro a seqüência para comentar o que aconteceu naquela terra onde está abrigado um ditador sanguinário.
Diz-se até que jogo treino não se comenta. Ainda mais se o jogo for contra um país que vive um regime ditatorial absoluto e o seu ditador é o cão encarnado num cara chamado Mugabe, figura absolutamente desprezível cujo dinheiro a CBF jamais deveria ter colocado as mãos.
Vamos ao jogo: o Brasil entrou com Michel Bastos na lateral esquerda, isto é, a posição está finalmente definida por Dunga, e com Thiago Silva no lugar de Juan, poupado sem maiores explicações. Ninguém falou mas eu falo: Juan está "bichado", como se diz na gíria futebolística. Em palavras mais palatáveis para o público em geral, Juan não está em suas melhores condições, está machucado. De resto é o time que sabemos ser o titular: Júlio César, Maicon, Lúcio, Felipe Mello, Gilberto Silva, Elano e Kaká, Luis Fabiano e Robinho.
O jogo começou violento por parte dos zimbabuanos, chegando a provocar discussões com alguns jogadores brasileiros. E o time do Zimbábue, sem negar a característica das equipes africanas, jogou em altíssima velocidade perdendo algumas chances de gol. Lá pelos 30 minutos de jogo, uma falta na entrada da área zimbabuana e Michel Bastos fez o que melhor sabe fazer, soltou uma bomba no ângulo direito do goleiro do zimbábue. 1 x 0.
Não se passaram 5 minutos e Maicon fez lançamento perfeito para Robinho que ganhou na corrida do zagueiro e tocou por cobertura, fazendo 2 x 0. Aí o jogo mudou totalmente, o Brasil passou a tocar a bola e colocou o zimbábue literalmente "na roda".
Ainda no primeiro tempo, Júlio César sentiu uma contusão na lombar e deu lugar à Gomes que teve atuação segura.
O segundo tempo foi fraquíssimo, sonolento até. Dunga colocou em campo alguns outros reservas, com destaque para Júlio Batista que, num passe de calcanhar, colocou Daniel Alves na cara do gol e esse preferiu passar para Elano que completou para o gol vazio. 3 x 0. No segundo tempo, entraram os reservas Daniel Alves, Luisão, Júlio Batista, Nilmar e Grafite.
Valeu? A Seleção Brasileira podia ter escolhido outro adversário, fazer o mundo virar os holofotes para esse ditadorzinho sem vergonha foi uma tremenda bola fora.
Faltam 8 dias para a Copa do Mundo!
quinta-feira, 3 de junho de 2010
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Que maravilha! Continue assim sempre nos brindando com os seus comentários!Aqui além da análise do futebol apresentado pela Seleção, você ainda faz digressões a cerca da Política sanguinária adotada por aquele país e sobretudo da análise ética do papel da CBF ter escolhido este País como adversário em um amistoso. Parabéns!!!
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